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Comprar ou arrendar um imóvel?

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O QUE FALAMOS NESTE POST

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O QUE FALAMOS NESTE POST

Comprar um arrendar um imóvel: qual a melhor solução para si?

“É igual pagar uma renda ou uma prestação ao Banco … a diferença é que a casa fica para mim!”

“Estou a pagar milhares de euros por ano por algo que nunca será meu!”

“Quando acabar de pagar a casa e fizer contas vou perceber que me ficou pelo dobro do preço pelo qual a podia ter comprado na altura!”

Estas são apenas algumas das frases que já deve ter ouvido sobre o tema…

Mas afinal devo comprar ou arrendar?

A verdade é que existem inúmeras opiniões acerca do assunto e não acreditamos que haja uma resposta certa.

Queremos ajudá-lo a refletir sobre ambas as alternativas e a perceber qual aquela que melhor se adequa ao seu estilo de vida, capacidade e objetivos.

Comecemos pela compra…

Quando compramos um imóvel alcançamos aquele que é, muitas das vezes, um objetivo máximo de vida: o de ter algo para chamar de “nosso”. Para muita gente, esta componente emocional e de autorrealização terá um grande peso na decisão.

Para além disto, a compra de casa simboliza a entrada numa fase da vida marcada pela estabilidade e pela segurança. Para todos os efeitos ela é nossa! Podemos fazer dela o que bem entendermos e não estamos sujeitos às regras de terceiros. Este sentimento de estabilidade e conforto permite-nos avançar na busca de novas realizações como casar, constituir família … ou apenas viajar sabendo que temos o nosso canto para onde voltar.

No longo prazo e, já pensando numa fase de vida mais avançada, saber que terá um imóvel seu, provavelmente já pago na totalidade, para gozar a reforma sem preocupações proporciona um conforto extra.

Já sob o ponto de vista financeiro, os imóveis são considerados a fonte de investimento mais segura, visto que, no longo prazo, tendencialmente, valorizam!

Mas nem tudo é positivo, caso contrário a decisão seria simples.

Analisando por outro prisma, comprar um imóvel é sinónimo de assumir um conjunto de responsabilidades que jamais poderá descurar. Há que considerar e assumir com consciência todas as obrigações que daí advêm, como a do pagamento das prestações sem falhas, o pagamento dos impostos (no momento da compra e para toda a vida), a manutenção do imóvel, entre outras.

Uma decisão deste tipo também implica que disponha de um valor elevado de capitais próprios no imediato. Vamos supor que queira comprar um imóvel na ordem dos 200.000,00€! Terá que ter, no mínimo, 20.000,00€ de capital próprio para investir, fora o montante dos impostos (que neste caso concreto rondaria cerca de 4.500,00€ de IMT e 1.600,00€ de imposto de selo), comissões bancárias e custos com a escritura e o registo.

Para além de ter obrigatoriamente que dispor desta quantia, o que por si só se torna, muitas das vezes, impeditivo, ela ficará sempre alocada a esta compra, limitando os seus movimentos no caso de pretender investir em outros ativos.

No caso do arrendamento

Este tipo de custos não existe, o investimento inicial é bastante reduzido, o que lhe dará maior liberdade para diversificar os seus investimentos.

Para além disto, com o arrendamento não existe um compromisso tão definitivo. A qualquer momento, se a sua vida mudar, terá a possibilidade de, rapidamente, se adaptar.

Em contrapartida, estará a pagar uma renda por algo que nunca será, efetivamente, “seu” e ficará sempre sujeito às regras do proprietário do imóvel, o que condiciona as suas decisões, retirando-lhe um pouco a sensação de liberdade.

Resumidamente, se o seu estilo de vida ideal for regulado pela estabilidade e pela segurança e por outro lado tiver os recursos financeiros necessários para alocar a uma decisão deste tipo, então a compra de casa talvez seja a opção mais confortável para si!

Se por outro lado as suas prioridades incluem viver um estilo de vida menos permanente e manter-se financeiramente livre para se aventurar no mundo dos investimentos então o arrendamento poderá ser a melhor solução.

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